A roda de conversa aprofundou o tema fazendo um paralelo com o Código de Ética do Psicólogo
O Projeto Fortalecer Psi Debate do Conselho Regional de Psicologia do Distrito Federal discutiu, na noite desta terça-feira(30) aspectos importantes a respeito da divulgação de serviços em Psicologia, que encontra embasamento no Código de Ética dessa profissão. As psicólogas fiscais Marcela Ribeiro, da Comissão de Orientação Fiscalização – COF, e Angelucci Rodrigues, da Comissão de Orientação e Ética – COE, conduziram a roda de conversa no auditório do Conselho, com o apoio e colaboração do conselheiro presidente da COE, Gilberto Godoy, da conselheira coordenadora da Comissão Especial de Psicoterapias e Clínica – CPC, Andreza Sorrentino, e da colaboradora desta comissão Cristina Ribeiro dos Anjos.
O assunto causa recorrentes dúvidas entre os profissionais, que procuram o CRP 01/DF para dirimi-las. Em vista disso, a CPC decidiu promover o evento e esclarecer os principais pontos. “A gente considera que esse é um dos temas que mais gera dúvidas, principalmente relacionado às questões de preço, valores sociais, o que pode e o que não pode na hora de divulgar etc.”, enumera a conselheira Andreza, fazendo referência também ao resultado de uma pesquisa realizada pela CPC no início deste ano a respeito dos assuntos que a categoria gostaria que a Comissão abordasse em seus eventos.
O conselheiro Gilberto Godoy, que também é o vice-presidente do CRP 01/DF, ressalta a importância de os profissionais compreenderem como deve ser feita a divulgação dos serviços psicológicos para, inclusive, evitar processos éticos: “existe todo um ordenamento legal e jurídico aqui dentro do CRP que diz como é o fluxo dos casos até virarem processos éticos”, esclarece, “eles começam com uma representação (qualquer pessoa representar em desfavor de uma psicóloga ou um psicólogo), depois os dados são levantados e apurados para sabermos se a denúncia merece ou não virar um processo de fato, à luz da compreensão de uma plenária ética”.