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PSICOLOGIA E LUTA ANTIMANICOMIAL: BAZAR DA JUH HOMENAGEIA A PSICÓLOGA JULIANA PACHECO EM AÇÃO NO PARQUE DA CIDADE

PSICOLOGIA E LUTA ANTIMANICOMIAL: BAZAR DA JUH HOMENAGEIA A PSICÓLOGA JULIANA PACHECO EM AÇÃO NO PARQUE DA CIDADE


CRP 01/DF é uma das entidades apoiadoras da iniciativa proposta pelo CAPS II do Paranoá
Profissionais, usuárias e usuários do CAPS II do Paranoá, em parceria com a Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs) e apoio da Diretoria de Serviços de Saúde Mental (Dissam) da Secretaria de Saúde (SES/DF), Conselho Regional de Psicologia do Distrito Federal (CRP 01/DF) e Conselho Regional de Serviço Social (Cress/DF), realizaram no último sábado (7) a 1ª edição do Bazar da Juh, no Estacionamento 10 do Parque da Cidade.
 
A ação homenageou a psicóloga falecida no ano passado, Juliana Garcia Pacheco, militante da luta antimanicomial na região e uma das criadoras da oficina que culminava no bazar anual do CAPS II do Paranoá, que hoje recebe seu nome.
 
“A gente está aqui para alertar a população do Distrito Federal sobre os desmontes que estão ocorrendo no Sistema Único de Saúde, o nosso SUS, lutando para que o direito à saúde mental seja realmente acessível a todas e todos ”, pontuava aos frequentadores do parque o psicólogo Filipe Willadino, um dos profissionais atuantes na organização do evento.
 
A psicóloga residente do Programa de Residência Multiprofissional de Saúde Mental do Adulto, Luany Gonçalves Netto, explica que o bazar está sendo feito no modelo de cooperativa, valendo-se da experiência de bazar de muitas das frequentadoras do CAPS e que serão multiplicadoras da ação no território após a passagem do grupo de residentes: “Estamos pensando na questão da renda, por conta da pandemia, já que muitas pessoas ficaram sem dinheiro, e pensando também na socialização, em promover a autonomia dessas pessoas, em um espaço de acolhimento e saúde mental”, observa.
 
A artesã Maria Aparecida Teixeira ressalta o trabalho desenvolvido desde o início de junho, com o planeamento e a coleta dos artigos expostos no bazar: “Trabalhei muito tempo ali no Itapoã, em frente à Escola Classe 1, então já tenho um pouco que experiência com bazar. As meninas resolveram fazer esse trabalho em uma época em que eu estava muito mal e gostei muito porque foi uma maneira de melhorar, com o tempo, lutando. Hoje estamos felizes por estar na última etapa desse trabalho, esperando que possamos continuar com o projeto quando as residentes saírem, lembrando que já estão deixando saudades para nós”, destaca.
 
Militante do Movimento Pró-Saúde Mental, o escritor, poeta, compositor e um dos expositores do Bazar da Juh, com o livro “Como aprendi a lidar com a depressão”, Clayton Silva de Souza, fala da importância da iniciativa: “Nós, que somos usuários da saúde mental, temos que ser tratados com respeito, com liberdade de escolha, de participar do nosso plano terapêutico, que é singular. Há muito o que fazer para que a saúde mental seja efetivamente humanizada, e precisamos convidar as usuárias, os usuários, familiares e comunidade a participar mais dos grupos de ajuda mútua, de espaços coletivos como esse que hoje homenageia a Ju, uma pessoa que viveu a saúde mental e a inclusão social”, lembra o escritor.
 
A banda Maluco Voador cuidou da animação do sábado, com MPB, reggae e forró do projeto de música e saúde mental do CAPS II do Paranoá, vencedor do prêmio de boas práticas pela SES/DF e do Prêmio Nacional de Educação Popular e Saúde.

1º Bazar da Juh

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