No dia 12 de agosto de 1983, Margarida Alves, militante e sindicalista camponesa, grande lutadora contra as injustiças no campo, foi morta a tiros em sua residência. "É melhor morrer na luta do que morrer de fome"; sua frase sintetiza a realidade da luta campesina no Brasil.
Margarida transformou-se em símbolo de resistência e luta contra a violência no campo, contra a exploração de trabalhadoras/es e pela reforma agrária. Desde então, a data passou a ser celebrada como o Dia Nacional de Luta contra a Violência no Campo.
Ainda hoje, temos uma realidade de ataques e assassinatos de lideranças camponesas e defensores de direitos humanos, além das ameaças, criminalização e deslegitimação de trabalhadoras/es rurais. Os povos indígenas, quilombolas, ribeirinhos, posseiros, trabalhadoras e trabalhadores rurais sem terra são os que mais sofrem violência no campo, de acordo com dados da Comissão Pastoral da Terra – CPT.
O Conselho Regional de Psicologia do Distrito Federal (CRP 01/DF) saúda a população do campo neste dia. Contra toda forma de opressão, a luta contra a violência no campo também é luta da Psicologia.
#DescreviParaVocê: no card colorido, aparece uma foto da militante e sindicalista camponesa, Margarida Alves, No canto esquerda, há uma transparência na cor verde, onde se lê: 12 de agosto: Dia de Luta contra a Violência no Campo. No canto direito inferior, aparece a marca gráfica do CRP 01/DF.