O Sindicato das Psicologas e Psicólogos do Distrito Federal (SindPsiDF) realiza, na próxima sexta e sábado, dias 26 e 27 de agosto, a 2ª Jornada do sindicato, em celebração ao Mês das/os Trabalhadoras/es da Psicologia.
O evento será gratuito e realizado no auditório do Sindicato das/dos Professoras/es do Distrito Federal (Sinpro/DF), localizado no Setor de Indústrias Gráficas (SIG), quadra 06.
No primeiro dia, serão realizadas duas mesas de debate que abordarão direitos básicos para as/os profissionais da área, como piso salarial e a carga horária máxima semanal de 30 horas, além de discussões sobre precarização do trabalho e relação com planos de saúde. No segundo dia, os debates serão sobre relações de trabalho, assédio no setor público e privado, e atuação de trabalhadoras/es de Psicologia na Educação do DF.
Os encontros contarão com a participação de profissionais como Gabriel Magno, diretor de políticas sociais do Sinpro/DF; Katia Lima, analista em Psicologia do TJDFT e psicóloga mestranda em Psicologia do Trabalho da UnB; Rafael Gonçalves, conselheiro do CRP 01/DF e Lucas Mori, advogado especialista em Direito Administrativo, Trabalhista e Previdenciário.
Coordenadora da Secretaria de Divulgação e Imprensa do SindPsiDF, Letícia Luján avalia a importância do encontro: “É o nosso primeiro evento presencial do SindPsiDF, depois de mais de 40 anos sem sindicato!", destaca.
Letícia ressalta que o avanço das pautas de interesse da Psicologia ocorre por meio da mobilização e da pressão popular, de forma que se possa avançar no acesso a direitos: “A gente precisa que todo mundo entenda que precisamos conversar de maneira política. As/os psicólogas/os não estão acostumados a fazerem parte da política mas, para conseguirmos avançar nos direitos trabalhistas, precisamos entrar nesses espaços”.
A psicóloga observa ainda que sindicato e conselho profissional têm papéis diferentes e importantes nesse contexto: “O sindicato cuida dos trabalhadores, do profissional, enquanto o conselho fiscaliza e regulamenta a profissão. Quando o ponto de vista é a pessoa, a atuação do SindPsiDF é lutar pelos direitos e melhorias trabalhistas. Já o CRP fiscaliza se a pessoa está exercendo a profissão da maneira correta, ou seja, o sindicato olha para a/o trabalhadora/or da Psicologia e o CRP olha para a Psicologia”, explica.
Para mais informações sobre a Jornada e sobre o papel dos sindicatos, acesse: https://sindpsidf.com.br/
Materia feita por Nathalia Campelo, supervisionada pela jornalista Mayara Reis