A data faz referência à resistência de povos originários em séculos de enfrentamento de violências e violações de direitos dentro do território brasileiro. A Psicologia não pode ser conivente com esse cenário e, como uma profissão socialmente comprometida com os direitos humanos, tem o papel de conhecer e dialogar sobre a realidade de pessoas indígenas, posicionando-se e tomando ações contrárias ao silenciamento e à invisibilização das suas culturas. Além disso, é um princípio fundamental a ser seguido por todas(os/es) psicólogas(os/es) promover saúde e qualidade de vida de pessoas e das coletividades, contribuindo para a eliminação de quaisquer formas de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão, conforme preconiza o Código de Ética Profissional da(o/e) Psicóloga(o/e).
Assim, o XVII Plenário do Conselho Regional de Psicologia do Distrito Federal entende ser compromisso desta gestão incidir para descolonizar a saúde mental e atenção psicossocial junto aos povos indígenas. Para isso, oportunizar espaços de escuta, diálogo, formação para que a [re]construção das políticas de saúde mental indígena seja o mais real possível e ocorra a partir de suas próprias vozes. Saúde mental também é segurança alimentar e acesso a educação contextualizada!
#DescreviParaVocê: miniatura de vídeo legendado e com janela de Libras no qual as profissionais Juliana Sangoi e Rafaela Cruz abordam reflexões sobre o Dia de Luta dos Povos Indígenas.