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CRP DF REALIZA CONFERÊNCIA LIVRE COMO ETAPA DE MOBILIZAÇÃO DA CONFERÊNCIA NACIONAL DE POLÍTICAS PARA MULHERES

CRP DF REALIZA CONFERÊNCIA LIVRE COMO ETAPA DE MOBILIZAÇÃO DA CONFERÊNCIA NACIONAL DE POLÍTICAS PARA MULHERES












Desafios e propostas elencadas na oportunidade serão levadas à etapa nacional

O Conselho Regional de Psicologia do Distrito Federal (CRP DF) sediou nessa quinta-feira (17) mais uma conferência livre, como etapa de conferência nacional, voltada para o debate sobre a concepção das políticas onde atuam boa parte das psicólogas e dos psicólogos da região.

Desta vez, o assunto em debate foram as políticas para as mulheres. O encontro foi mediado pela conselheira Tatiana Lionço, com a participação da conselheira Márcia Maria da Silva, da psicóloga Flávia Timm, da socióloga Jolúzia Batista e da assistente social Clementina Bagno.

Assessora do Centro Feminista de Estudos e Assessoria, Jolúzia Batista tratou, entre outros assuntos, das últimas movimentações do Congresso Nacional. "Em momentos de crise, a primeira coisa que vai para negociação dos partidos políticos são os direitos humanos e, especialmente, os direitos das mulheres. É comum que exista um trabalho político para acalmar os setores mais conservadores da sociedade e, com isso, a ameaça de retrocesso", alertou.

Ativista e militante do Feminismo Negro, Clementina Bagno abordou a importância da mobilização de mulheres pela promoção de políticas especializadas, destacando também o papel das mídias sociais na articulação. "Precisamos pensar na questão geracional, em como trazer as mulheres mais experientes para compartilhar suas experiências no âmbito do movimento feminista", pontuou.

Acompanhando a reflexão de Bagno, a conselheira Tatiana Lionço citou as recentes campanhas contra o assédio sexual por redes digitais. "Acho que é muito importante olharmos para essa articulação no meio cibernético e como ela impacta na efetivação das denúncias de violência", sugeriu.

Professora universitária, a psicóloga Flávia Timm compartilhou experiências de pesquisa e fez indagações sobre os serviços públicos oferecidos no âmbito das políticas para as mulheres. "Será que para pensarmos em autonomia para as mulheres, precisamos sempre estar voltados para segurança e acesso à justiça? Como devemos pensar os serviços e a forma como estão sendo construídos?", questionou.

Por fim, os presentes elencaram os desafios e sugestões que serão levadas à etapa nacional da conferência, baseando as discussões nos quatro eixos norteadores: I) Contribuições dos conselhos de direitos da mulher e dos movimentos feministas e de mulheres para efetivação da igualdade de direitos e oportunidades; II) Estruturas institucionais e políticas públicas desenvolvidas para mulheres no âmbito municipal, estadual e federal: avanços e desafios; III) Sistema político com participação das mulheres e igualdade; e IV) Sistema Nacional de Políticas para as Mulheres.

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