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SEMINÁRIO “PSICOLOGIA EM INTERFACE COM A JUSTIÇA: PANORAMA E DESAFIOS” REÚNE PROFISSIONAIS E ESTUDANTES NO CRP DF

SEMINÁRIO “PSICOLOGIA EM INTERFACE COM A JUSTIÇA: PANORAMA E DESAFIOS” REÚNE PROFISSIONAIS E ESTUDANTES NO CRP DF

















Confira as discussões do primeiro dia

Segue nesta sexta-feira (08) o seminário Psicologia em Interface com a Justiça: Panorama e Desafios, evento promovido pelo CRP DF como fruto de uma série de reuniões e articulações com as diversas entidades locais da Justiça nas quais são desenvolvidos serviços psicológicos. O encontro acontece no auditório Marcus Vinicius de Oliveira, na sede do CRP DF.

Ao dar início aos trabalhos, na manhã dessa quinta-feira (07), a conselheira do CRP DF, Cynthia Ciarallo, explicou como o evento foi construído e destacou a importância da formação e da reflexão ético-política nas práticas profissionais “Em geral, é na produção de documentos onde mais identificamos violações do nosso Código de Ética”, observou. "Muitas vezes, por desconhecimento, a psicóloga e o psicólogo, mesmo bem intencionados, podem violar direitos”.

Na Mesa de Abertura, a psicóloga Leila Torraca de Brito falou sobre "Psicologia Jurídica: conjuntura, demandas e caminhos". Autora de diversos livros ligados ao tema, Leila apontou que a(o) psicóloga(o) precisa definir, inicialmente, sua atuação e as especificidades dessa atuação, além dos objetivos das demandas recebidas e, principalmente, decodificar tais demandas: “Nós temos que reinterpretar as demandas à luz dos nossos conhecimentos em Psicologia”, defendeu.

Durante o restante da manhã, os presentes puderam conhecer o trabalho realizado nas principais instituições judiciárias do DF que realizam serviços psicológicos: seus organogramas, atividades, projetos, estatísticas, parcerias, âmbitos de atuação e pretensões. Participaram da Mesa "Cenários da Psicologia Jurídica no DF" a representante da SEPSI/TJ, Luciana de Paula Gonçalves Barbosa; o representante da VIJ, Heráclio de Lucena Arcoverde; a representante do MPDFT, Flávia de Araújo Cordeiro Valentim; a representante da Defensoria Pública do DF, Camila Santos da Fonseca; a representante da SESIPE do Centro de Observação Criminológica Larissa Paulo Silva e a representante da Vara de Execução Penal do TJDFT Lílian Cherulli. Após as explanações, as convidadas e o convidado esclareceram dúvidas dos participantes e teceram comentários acerca das demais falas.

No período da tarde, Márcia Amendola e Leila Torraca de Brito seguiram com a Mesa "Avaliação no Contexto da Justiça: Questões Ético-Técnicas na Produção de Documentos, na Perícia e no Assessoramento Técnico", relatando experiências de pesquisa e exercício profissional.

Márcia Amendola apresentou reflexões sobre ética e produção de documentos, ressaltando a importância de estar atento aos normativos da profissão, desde questões técnicas, como o manual de produção de documentos, ao Código de Ética Profissional. "O nosso Código de Ética deve ser o nosso maior aliado, mas se não o conhecemos bem, ele pode se tornar o nosso maior inimigo", pontuou.

Leila Torraca de Brito abordou as atribuições e rotinas do profissional de Psicologia que atua em interface com a Justiça, trazendo elementos para discussão a partir do Novo Código de Processo Civil.

Ao final, profissionais e estudantes trocaram experiências com as expositoras sobre a realidade do Distrito Federal e outras unidades da federação, aproveitando também para esclarecer dúvidas com as especialistas e conselheiras presentes.  A participação das psicólogas Leila Torraca e Márcia Amendola foi possível graças ao apoio do Conselho Regional de Psicologia do Rio de Janeiro (CRP RJ).

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