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CRP DF PROMOVE RODA DE CONVERSA SOBRE PREVENÇÃO AO SUICÍDIO

CRP DF PROMOVE RODA DE CONVERSA SOBRE PREVENÇÃO AO SUICÍDIO








Em alusão ao Setembro Amarelo, profissionais se reúnem para discutir o enfrentamento a situações de suicídio e formas de conscientização da população

O Conselho Regional de Psicologia do Distrito Federal recebeu, na tarde desta segunda-feira (12), os especialistas Marcelo Tavares e Beatriz Montenegro, que fizeram um panorama sobre a realidade atual do DF no que se refere a situações de suicídio e discorreram sobre prevenção e enfrentamento. O encontro, que ocorreu no auditório Marcus Vinicius de Oliveira (sede do CRP DF), reuniu profissionais que trabalham com o tema ou que por ele se interessam, além de estudantes. O evento faz parte das ações do CRP DF relacionadas à campanha Setembro Amarelo, que refere-se ao dia 10 de setembro, o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio.

A conselheira presidente do CRP DF, Cynthia Ciarallo, que conduziu os debates, destacou a importância tratar de um tema como este, muitas vezes escondido ou até invisível aos olhos da sociedade. Para ela, dar visibilidade ao assunto de Prevenção ao Suicídio é uma maneira, inclusive, de valorizar o tema no contexto das políticas públicas. “O ganho da política pública acontece quando a gente começa a ver que determinadas realidades são comuns e, com isso, demandam um enfrentamento do Estado para dar atenção tanto à prevenção, quanto ao enfrentamento”, ressalta a psicóloga. Também salientou que temas como racismo, homofobia e violência de gênero também devem ser considerados no debate do alto sofrimento psíquico, uma vez que tais temas ainda não são devidamente abordados no contexto da atuação psicoterápica. Apresentou as resoluções CFP como a 18/2002 , que estabelece normas de atuação para os psicólogos em relação a preconceito e discriminação racial e a 01/1999, em relação à questão da Orientação Sexual.

Beatriz Montenegro é mestre em Psicologia e doutora em Psicologia Clínica e cultura pela Universidade de Brasília, com experiência em áreas ligadas a suicídio, prevenção, intervenção em crise, fatores de risco e avaliação de risco de suicídio. O doutor em Psicologia e mestre em Psicologia Clínica Marcelo Tavares coordena o Núcleo de Intervenção em Crise e Prevenção do Suicídio na Universidade de Brasília (UnB). Durante a exposição, ele salientou que a preocupação preventiva está centrada no impacto aos mais vulneráveis: “Não se pode e não se deve falar de suicídio de qualquer jeito. A forma com que nos comunicamos sobre esse tema pode ter resultados muito diferentes, mesmo estando bem intencionados. É muito fácil tratar desse tema de uma maneira que venha a ferir, alienar, impor, submeter, constranger, humilhar, silenciar”, alerta, “além disso, precisamos vencer o tabu, por isso há interesse de que este tema seja aprofundado”.

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