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PSICOLOGIA E ANTIRRACISMO: DEBATE COM AUTORAS DA COLETÂNEA “RACISMO, SUBJETIVIDADE E SAÚDE MENTAL: PIONEIRISMO NEGRO” MARCA LANÇAMENTO DA PUBLICAÇÃO NO CRP 01/DF

PSICOLOGIA E ANTIRRACISMO: DEBATE COM AUTORAS DA COLETÂNEA “RACISMO, SUBJETIVIDADE E SAÚDE MENTAL: PIONEIRISMO NEGRO” MARCA LANÇAMENTO DA PUBLICAÇÃO NO CRP 01/DF


Evento foi realizado na última quinta-feira (1º) no auditório do Conselho, com transmissão e participação ao vivo de Jeane Tavares e Rachel Gouveia

Profissionais e estudantes de Psicologia puderam prestigiar, na última quinta-feira (1º), o lançamento da coletânea “Racismo, Subjetividade e Saúde Mental: Pioneirismo Negro”, em debate transmitido ao vivo com autoras da publicação.

A psicóloga Jeane Tavares e a assistente social Rachel Gouveia organizaram a coletânea juntamente com o psicólogo Emiliano de Camargo e o sociólogo Deivison Faustino. A obra, lançada pela Editora Hucitec integra a coleção “Diálogos da Diáspora” e traz reflexões de mais de 15 diferentes autoras/es sobre desafios e potencialidades da luta antirracista e antimanicomial, com o intuito de “resgatar e dar visibilidade a uma ‘demanda recalcada’ no Brasil”, conforme descreve a apresentação do livro.

Rachel Gouveia participou do debate presencialmente no auditório do CRP 01/DF, enquanto Jeane Tavares participou do debate respondendo perguntas do público ao vivo no chat da transmissão do YouTube.

O evento foi organizado em ação conjunta da Comissão Especial de Direitos Humanos, Saúde Mental e Políticas Sociais e da Comissão Especial de Raça, Povos Tradicionais e Povos, representadas na ocasião pelas integrantes Glícia Maria de Paula e Márcia Maria da Silva, que mediou o debate, destacando as ações da atual gestão do Sistema Conselhos de Psicologia e das referidas comissões em prol de uma formação profissional e atuação crítica.

Rachel Gouveia explicou na ocasião a proposta da coletânea de reunir contribuições de diversos campos de saber, com um posicionamento firme: “A gente tem que entender que falar de saúde mental é falar da vida, e falar da vida a partir de uma compreensão da totalidade, resgatando a historicidade e a contradição”, defendeu. “A concepção de saúde mental que a gente defende é de uma perspectiva antimanicomial, antirracista, antiproibicionista, anticapitalista, feminista, decolonial e, para isso, a gente precisa trazer para a cena o silêncio, o apagamento e a homogeneização das experiências. Eu venho trabalhando sobre esses pontos porque não falar sobre o racismo é uma forma de promover a falsa noção do mito da democracia racial”, argumenta. “Algo como: aqui não temos racismo, então a gente não precisa falar sobre isso. E, por muito tempo, a gente não falou.”

Provocada por reflexão do público, Jeane Tavares pontuou que, mesmo diante de tantos desafios para a luta antirracista no Brasil no atual cenário político, acredita nas potencialidades da atual geração: “Somos uma geração do meio da corrida e vamos entregar o bastão para outra geração, assim como os nossos antepassados fizeram conosco e eles não imaginavam que nós estaríamos aqui juntos, a partir de vários lugares do País, discutindo dentro do Sistema Conselhos a questão racial na saúde mental”, observou na ocasião.

Você pode assistir ao debate no canal do CRP 01/DF no YouTube. Aproveite e siga o Conselho por lá para não perder os próximos eventos voltados à orientação profissional. Acesse: https://www.youtube.com/watch?v=vIHeRxtYAV0


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