Fadiga por compaixão no trabalho
Quando as pesquisas sobre o tema se iniciaram, acreditava-se que o fenômeno ocorria apenas nas chamadas “profissões de ajuda”, mais especificamente na área da saúde (médicos, veterinários, enfermeiros, bombeiros), visto que pessoas que prestam atendimento e estabelecem contato com outras pessoas em sofrimento, vítimas de algum tipo de violência, trauma ou desastre em caráter de urgência ou emergência estariam mais propícias a experimentar esse fenômeno.
Nas pesquisas atuais nota-se que outras profissões também podem experimentar o fenômeno, mesmo que sua relação com o sofrimento alheio não seja de caráter de urgência ou emergência, considerando o elemento da compaixão sentida.
Desse modo, professores, policiais, assistentes sociais, psicólogos, padres, cuidadores, agentes funerários, colaboradores de áreas hospitalares e até voluntários podem passar pela fadiga por compaixão no trabalho.
O custo do cuidar pode ser alto e, por isso, é fundamental o zelo com a saúde mental e a qualidade de vida de trabalhadores.
Referência: SILVA, Anne Emanuelle Cipriano da. Fadiga por compaixão no contexto da saúde: estudo com voluntários. 2020. 99 f. Dissertação (Mestrado em Psicologia) - Fundação Universidade de Rondônia, Porto Velho, 2020.
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