A compreensão sobre a atuação profissional de psicólogas e psicólogos frente a situações de suicídio não pode ser patologizante, meramente medicalizante ou reducionista. Não pode se basear no senso-comum. Tal serviço deve ofertar ferramentas de cuidado com o sofrimento. E deve seguir protocolos de organizações da saúde.
Por isso, é recomendado a todo profissional da Psicologia que busque informações com base científica sobre um tema tão delicado antes de intervir. Se a profissional não se sente tecnicamente capaz de intervir num caso de tentativa de suicídio, deve contribuir no encaminhamento a alguém preparado ou a um serviço de saúde multiprofissional.
Conforme o guia “Orientações para a atuação profissional frente a situações de suicídio e automutilação”, lançado pelo Conselho Regional de Psicologia do Distrito Federal em 2020, a prevenção ao suicídio exige financiamento e fortalecimento da rede de atenção psicossocial. O Sistema Único de Saúde é a nossa maior ferramenta de prevenção ao suicídio e de democratização do acesso à saúde no Brasil. O guia pode ser acessado aqui.
O CRP 01/DF chama a atenção da sociedade e das autoridades públicas para as complexidades que envolvem o trabalho de prevenção ao suicídio e de o assunto ser tratado como uma questão diretamente relacionada à saúde pública.
#DescreviParaVocê: miniatura de vídeo legendado e com janela de Libras no qual o psicólogo e ex-conselheiro do CRP 01/DF Artur Mamed, e o psicólogo Rubens Bias abordam os desafios da Psicologia na prevenção ao suicídio.