Bem-Vinda(o)!

O CRP 01/DF está de cara nova!

Mas se você quiser ainda é possível acessar o site antigo no menu acima


PSICOLOGIA E RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS: CRP 01/DF MARCA PRESENÇA NO FÓRUM "A PSICOLOGIA E OS POVOS INDÍGENAS: SEM MARCO TEMPORAL PARA NOSSAS EXISTÊNCIAS"

PSICOLOGIA E RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS: CRP 01/DF MARCA PRESENÇA NO FÓRUM "A PSICOLOGIA E OS POVOS INDÍGENAS: SEM MARCO TEMPORAL PARA NOSSAS EXISTÊNCIAS"


| PSICOLOGIA E RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS |

CRP 01/DF marca presença no fórum "A Psicologia e os povos indígenas: sem marco temporal para nossas existências"

Evento foi realizado este mês na sede do Conselho Regional de Psicologia do Paraná (CRP 08/PR)

Representando o CRP 01/DF, a integrante da Comissão de Raça, Povos Indígenas e Povos Tradicionais, psicóloga indígena Rafaela Cruz, esteve presente, no dia 21 de outubro, no fórum "A Psicologia e os povos indígenas: sem marco temporal para nossas existências". Além de conselheiras(os/es) e outros representantes dos Conselhos Regionais e Federal de Psicologia, o evento realizado na sede do CRP 08/PR, em Curitiba, contou com a participação de indígenas da região do Paraná, do povo Kaingang.

Em suas falas na abertura do fórum, a presidenta do CRP 08/PR e conselheiro indígena responsável pelo evento, Paulo Karaí, destacaram a importância do evento para o Conselho e para os povos indígenas da região, salientando como a Psicologia pode contribuir para a luta e para o movimento.

A psicóloga indígena Nita Tuxá, conselheira do Conselho Federal de Psicologia (CFP), abordou os impactos da proposta do marco temporal para os territórios e subjetividade indígena, ressaltando no agravamento na condição do bem viver da coletividade nas comunidades, assim como o racismo, ameaças e conflitos que a população indígena já enfrenta nos territórios e fora deles.

As mesas temáticas trataram das perspectivas sobre o marco temporal para os seus territórios, salientando a importância do território para manter e preservar as culturas e ancestralidades, demonstrando a importância da autonomia e do protagonismo indígena na ciência, na escrita e na fala para demarcar espaços e territórios.

Integrantes da Articulação Brasileira de Indígenas Psicólogos(as) (ABIPSI) destacaram a importância da presença indígena para pensar a sustentabilidade, as políticas públicas e a garantia de direitos indígena no Brasil, assim como os possíveis impactos da aprovação de projetos como o do marco temporal para a subjetividade indígena, individual e coletiva para a população.

A representante do CRP 01/DF ressaltou a importância da escuta dos povos indígenas no País para a construção de políticas diante da realidade local e de modo a construir uma saúde indígena e saúde mental indígena dentro dos territórios e junto à coletividade: "Foi falado sobre a importância da educação indígena nas universidades para descolonizar o pensamento de que o 'Brasil foi descoberto' e sim, falar que o Brasil é terra indígena, terra originária dos povos indígenas que sofreram e sofrem ainda hoje com invasões territoriais e ameaças", observa psicóloga indígena Rafaela Cruz. "Debatemos a descolonização da Psicologia europeia para firmar os saberes indígenas e considerar a Psicologia junto aos povos indígenas para o protagonismo", completa.

O fórum foi encerrado com atividades culturais e debate entre os presentes.


Foto
Foto
Foto
Foto

<< Ver Anterior Ver Próximo >>