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LUTA ANTIMANICOMIAL: PSICOLOGIA DO DF MARCA PRESENÇA NO SEMINÁRIO "REFORMA PSIQUIÁTRICA NO BRASIL: DESAFIOS DA DESINSTITUCIONALIZAÇÃO HOJE" NA CÂMARA DOS DEPUTADOS

LUTA ANTIMANICOMIAL: PSICOLOGIA DO DF MARCA PRESENÇA NO SEMINÁRIO "REFORMA PSIQUIÁTRICA NO BRASIL: DESAFIOS DA DESINSTITUCIONALIZAÇÃO HOJE" NA CÂMARA DOS DEPUTADOS


Debates seguem ao longo desta quinta-feira, 23 de maio, em alusão ao Mês da Luta Antimanicomial

Profissionais de Psicologia do Distrito Federal marcam presença nesta quinta-feira, 23 de maio, no Seminário "Reforma Psiquiátrica no Brasil: Desafios da Desinstitucionalização Hoje", promovido pela Frente Parlamentar da Reforma Psiquiátrica e da Luta Antimanicomial da Câmara dos Deputados, por ocasião do Mês da Luta Antimanicomial.

A mesa de debates "Desafios da Desinstitucionalização no Brasil", que abriu o evento na modalidade semipresencial durante a manhã, contou com representantes de diversas instituições debatendo sobre como assegurar os direitos de pessoas em sofrimento psíquico e em situação de dependência química diante de forças políticas e interesses econômicos contra a efetivação da Reforma Psiquiátrica e da Luta Antimanicomial.

Um dos momentos mais fortes do evento ocorreu durante a fala de Samantha Larroyed, usuária de serviços de saúde mental, que compartilhou a difícil experiência de violência sofrida em ambiente manicomial: "Hoje posso dizer que o que me adoeceu foi o fundamentalismo, que me aprisionou durante nove anos", expôs na ocasião. "Nenhum passo atrás! Manicômio nunca mais", concluiu, chamando os demais presentes para a luta contra instituições asilares.

A fala foi acompanhada por aplausos do presidente da Mesa, Deputado Pastor Henrique Vieira (PSOL/RJ), que complementou: "O fundamentalismo que vemos hoje é o sequestro da espiritualidade, quando esta deveria ser uma abertura aos muitos outros por meio do avanço da democracia, das políticas públicas e do Estado laico", defendeu.

A mesa contou ainda com a representante do Ministério da Saúde, Neli Almeida, que destacou a importância de um modelo de cuidado a partir da desinstitucionalização para a proteção dos direitos dos usuários dos serviços de atenção psicossocial. 

Cláudia Braga, representante da OPAS que esteve na mesa de forma on-line, apresentou um panorama das políticas de saúde mental no Brasil, destacando o papel dos serviços substitutivos de base territorial e o direito à cidade, e sendo seguida por Paulo Amarante, representante da Fiocruz, que fez um apanhado histórico de construção das políticas de saúde mental no Brasil. 

As falas da mesa foram concluídas com contribuições de Fabiane Valmore, socióloga e representante da Conferência Livre de Usuários da RAPS que, na ocasião, destacou experiências de iniciativas antimanicomiais em defesa do fortalecimento da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS).

A conselheira presidenta do CRP 01/DF, Thessa Guimarães, acompanha os debates durante todo o dia, ao lado de diversas profissionais da área, representantes de movimentos sociais e residentes do Programa de Residência Multiprofissional de Saúde Mental do Adulto da Secretaria de Saúde do DF.

Assista à mesa de debates desta manhã em:
https://www.youtube.com/live/84i8bBV8LEs?si=y370oSdfYp8jdvEd

Os debates seguem à tarde com as mesas “Comunidades Terapêuticas e o Baixo Financiamento da RAPS”, e “Manicômios Judiciários e a Resolução 487 do CNJ”. 

#DescreviParaVocê: carrossel com registros em fotos dos participantes do Seminário. Há uma chamada para leitura da matéria, a marca gráfica do CRP 01/DF e uma ilustração indicando para seguir para a próxima imagem.


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