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| NOTA DE REPÚDIO |  CRP 01/DF REPUDIA AGRESSÕES CONTRA INTÉRPRETE DE LIBRAS EM EXERCÍCIO

| NOTA DE REPÚDIO |  CRP 01/DF REPUDIA AGRESSÕES CONTRA INTÉRPRETE DE LIBRAS EM EXERCÍCIO


| NOTA DE REPÚDIO |
 
CRP 01/DF repudia agressões contra intérprete de Libras em exercício

Confira a nota de repúdio do Grupo de Trabalho Psicologia Bilíngue e Comunidade Surda da autarquia

O Conselho Regional de Psicologia do Distrito Federal, por meio de seu Grupo de Trabalho de Psicologia Bilíngue e Comunidade Surda, manifesta repúdio e indignação à violência e à humilhação pública praticadas contra uma profissional de interpretação de Libras durante o exercício de sua função, pelo empresário de uma banda que se apresentava no Festival Bocadim, no último domingo (8).

Ela, mulher preta, 22 anos, de estatura baixa, foi retirada do palco durante o exercício do seu trabalho, de forma truculenta pelo homem. Além da lesão física, por ter sido arrastada para fora do palco pelo braço, a intérprete vem apresentando crises de pânico desde o ocorrido, precisando, dessa forma, de assistência médica e psicológica.
 
Tal episódio representa uma violência pessoal à intérprete e também à Comunidade Surda e às pessoas surdas presentes, que tiveram o seu direito à acessibilidade igual e violentamente ferido. Desde 2002, a língua de sinais é reconhecida legalmente no Brasil (Lei nº 10.436/2002), o que significa que os surdos têm garantias de acesso a ela, como direito civil e linguístico, e que as instituições sociais (escolas, hospitais, etc.), bem como os eventos sociais e culturais, ficam obrigados a assegurar a acessibilidade por meio da presença de intérprete(s).
 
Sendo assim, o papel de profissionais intérpretes de linguagens de sinais como mediador semiótico ou intermediário linguístico é extremamente necessário. Trata-se de profissionais bilíngues habilitadas(os/es) para fazer a interpretação e a tradução, realizando, dessa forma, a transposição da língua oral para a língua de sinais e vice-versa.
 
A profissão de intérprete de língua de sinais foi se consolidando na medida em que as pessoas surdas foram conquistando o seu exercício de cidadania (vide Lei 14.704/2023). Não há, portanto, garantia de acessibilidade a pessoas surdas sem a presença de intérpretes.


Grupo de Trabalho Psicologia Bilíngue e Comunidade Surda do CRP 01/DF


#DescreviParaVocê: A imagem colorida conta com parte do conteúdo textual acima, com a marca gráfica do CRP 01/DF e com uma ilustração de dois rostos humanos um de frente para o outro, o primeiro com uma venda nos olhos e o segundo com uma mordaça na boca.



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