Conselheiro empossado comemora a conquista inédita do conselho profissional
Edmar Carrusca, conselheiro do CRP DF, tomou posse como suplente no Conselho de Saúde do Distrito Federal, em uma das cadeiras de suplência de representantes dos trabalhadores da saúde, cuja titularidade ficou com o Clube da Saúde, na pessoa da conselheira reconduzida Olga Messias Alves de Oliveira. A cerimônia aconteceu na manhã desta terça-feira (11), na sede do CS/DF, em reunião ordinária desse conselho.
“Sinto que o trabalho do CRP DF está sendo aqui reconhecido pelas outras instituições que compõem o Conselho Distrital de Saúde”, soleniza o psicólogo Edmar. Segundo ele, ocupar uma cadeira de suplente no CS/DF é uma grande vitória para o Conselho Regional de Psicologia do Distrito Federal, pois reflete o resultado do trabalho que vem sendo feito pelo 14º Plenário, com destaque para lutas antimanicomiais, a empreitada contra o ato médico, movimentos pró saúde mental, sem deixar de mencionar os esforços do projeto Diálogos Psi em Foco com ênfase na política de saúde. “Não foi apenas o CRP DF, que conquistou essa cadeira, mas todos os mais de 8 mil psicólogos que representamos aqui”, enfatiza o conselheiro.
O Conselho de Saúde do Distrito Federal é um órgão vinculado à Secretaria de Estado da Saúde do DF e, portanto, a instância máxima de deliberação sobre o Sistema Único de Saúde – SUS/DF, sendo composto por 28 entidades titulares e 28 suplentes. Nele, há instituições representativas dos gestores, dos trabalhadores e dos usuários da saúde, que juntas são responsáveis por aprovar e acompanhar a execução do orçamento da saúde no DF, entre outras atribuições vinculadas à política pública de saúde.
A cerimônia contou com a presença do Secretário de Estado de Saúde do Distrito Federal, Fábio Gondim Pereira da Costa e da Secretária Adjunta Eliene Ancelmo Berg. Para ilustrar a conquista inédita em toda a história do Conselho Regional de Psicologia do Distrito Federal, o conselheiro Edmar Carrusca cita o dramaturgo Bertold Brecht: “Há homens (e mulheres) que lutam um dia e são bons; há outros que lutam um ano e são melhores; há os que lutam muitos anos e são muito bons. Mas há os que lutam a vida toda e esses são imprescindíveis”.
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